Nesses dias que vão além de 365, tenho aprendido que: “quando ouço esqueço, quando vejo aprendo e quando faço, compreendo”.
Esta frase foi dita para mim ontem pelo meu professor orientador, que agora mais que um orientador acadêmico, passou a ser meu amigo e com ele compartilho minhas ilusões e desilusões frente às realidades. Esta frase foi dita por ele em referencia à sua professora Teresinha Sarmento, um nome que sempre ouvi dentro da escola de museologia. Acho mesmo que esta professora tenha feito diferença na vida de seus alunos, como o Anaildo tem feito na minha, pois alguns professores; os que considero queridos; sempre mencionam este nome.
Ontem como todos os outros 365 dias vividos, foi especial.
Conseguimos definir nosso ponto de partida e nossa estrutura para um trabalho que tem sido exaustivo frente a dificuldade de localização de material sobre o meu trabalho.
Ontem como todos os outros 365 dias vividos, foi especial.
Conseguimos definir nosso ponto de partida e nossa estrutura para um trabalho que tem sido exaustivo frente a dificuldade de localização de material sobre o meu trabalho.
Ainda bem que conto com a LUZ das pessoas que quando viajam trazem livros; meu irmão que sempre discute comigo os temas e na seqüência invade meu quarto com uma pilha de livros na mão e ainda abastece minha ‘machine’ de músicas para me animar e relaxar; o Flávio que sempre acreditou na idéia e investiu em muitos livros para mim (indo a MG só pra me agradar), companheiro no tempo por saber me esperar e entender minhas necessidades respeitando cada suspiro meu; a Tati que sempre me pergunta como estou me sentindo e me auxilia em muitas idéias e que como uma boa aquariana, vê possibilidade em tudo. Em tudo mesmo! O meu grande amigo Daniel que me fez ver que concentração e serenidade são duas coisas que não podem faltar quando iniciamos o ‘cortante’ processo do pensamento e a Silvia grande amiga que morre de rir comigo quando juntas viajamos na idéia.
Afinal, navegar é preciso... (Já disse Fernando Pessoa)
Na navegação, o traJETO será o seguinte:
Das Baías Austrais, partirei a léguas e mais léguas de distâncias.
Uma viagem que fatalmente levará muito mais que 365 dias.
Uma viagem que talvez somente Julio Verne fosse capaz de entender.
Após a viagem e todo o mapeamento cartográfico, levantamento geomorfológico, apreensão espacial e fruição da natureza, atracarei meu navio para contemplar.
Das Baías Austrais, partirei a léguas e mais léguas de distâncias.
Uma viagem que fatalmente levará muito mais que 365 dias.
Uma viagem que talvez somente Julio Verne fosse capaz de entender.
Após a viagem e todo o mapeamento cartográfico, levantamento geomorfológico, apreensão espacial e fruição da natureza, atracarei meu navio para contemplar.
E só após contemplar toda a natureza a minha volta, perceberei os sujeitos da ação.
Perceberei as pessoas e muito mais que perceber ‘humanóides fragmentados’, buscarei perceber o Outro. Um Outro que vive submerso e que sobe a superfície da água por necessidade de respirar.
Perceberei as pessoas e muito mais que perceber ‘humanóides fragmentados’, buscarei perceber o Outro. Um Outro que vive submerso e que sobe a superfície da água por necessidade de respirar.
E debaixo da água, onde nossos olhos não conseguem enxergar muito bem, a vida se estabelece com todo rigor e seriedade. Submersa numa realidade não visível aos meus olhos, mas real em meus sentimentos e percepções sobre a grandeza da vida, avalio a minha total ignorância e FAÇO (uma ação), um movimento de compreensão entre os muitos sujeitos frente as suas diversas realidades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário