quinta-feira, novembro 06, 2008

o conhecimento


uma LUZ que me faz acreditar ainda mais em meus estudos.

"Em algum remoto rincão do universo cintilante que se derrama em um sem-numero de sistemas solares, havia uma vez um astro, em que animais inteligentes inventaram o conhecimento. Foi o minuto mais soberbo e mais mentiroso da “história universal”: mas também foi somente um minuto. Passados poucos fôlegos da natureza congelou-se o astro, e os animais inteligentes tiveram que morrer. – Assim poderia alguém inventar uma fábula e nem por isso teria ilustrado suficientemente quão lamentável, quão fantasmagórico e fugaz, quão sem finalidades e gratuito fica o intelecto humano dentro da natureza. Houve eternidades, em que ele não estava; quando de novo ele tiver passado, nada terá acontecido. Pois não há para aquele intelecto nenhuma missão mais vasta, que conduzisse além da vida humana. Ao contrário, ele é humano, e somente seu possuidor e genitor o toma tão pateticamente, como se os gonzos do mundo girassem nele. "1
É desta forma que Nietzsche inicia o primeiro parágrafo do capítulo “Sobre verdade e mentira no sentido da moral” e considero este pensamento atual e relacionado ao que procurarei trabalhar em meus estudos. Talvez esta tenha sido uma importante luz para o meu caminho. E à isso agradeço ao meu mais que irmão, Celsinho, pela indicação à leitura, por compartilhar, acreditar e me munir de conteúdos capazes de me fazer 'linkar' os mais variados caminhos percorridos pela mente.
1. (Sobre Verdade e Mentira no Sentido Extra-Moral – 1873; página 53. NIETZSCHE, Friedrich. Os Pensadores. Obras Incompletas. Nova Cultural – São Paul – 1996, página 464).

- Imagem do nascimento de estrelas a 12 bilhões de anos-luz da Terra.

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