Eu gosto de tudo que muda.
Do que era e deixou de ser.
Gosto do estado da impermanência das coisas. Da mudança da forma, do que se transforma. Do que borra e avança às margens.
E só gosto da linha que margeia enquanto essa linha for ilusória. Pois, até a margem de um rio muda mesmo que imperceptivelmente e, sobre isso me mantenho confiante sobre a mutabilidade das coisas. Sobre o que deixa de ser para dar lugar à uma outra realidade que virá.
Gosto de ver a mudança, sentir e de mudar!
17-09-2011
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